por  Myra Soarys  O calibre do pensar humano se derrama, se abusa no papel. O assédio ao espaço não tem limites, pra que limites? Qua...

O sacrificar da folha

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por  Myra Soarys 

O calibre do pensar humano se derrama, se abusa no papel. O assédio ao espaço não tem limites, pra que limites? Quando falamos sentimos e respiramos arte? Respirá-la não nos causa danos internos. Pode ate afetar o nosso crânio, o nosso senso. Deveríamos nos embebedar de litros diários, causar a nos uma ebulição artística.


O abuso, o assédio de nossa mente é capaz de nos liberar para um mundo de fantasia… Ou quem sabe são olhos com catarata profunda que cheguem a alcançar o mundo da visão perfeita?
Manipular a vida que você respira para manejar a suprema artística dos quatro pontos da tela, isso muitos sabem fazer a sua maneira. Seja ela, buscando a perfeição, ou mera sujeira expelida de algo ou alguém, a cobiça do luxo sem valor, as pretensões desde as mais insanas até as mais saudáveis.

Que estética o nosso interno busca? Esse movimento de vida ideal que nossos dedos despregam-se, manipulando uma folha, fazendo dela seu suicídio para conectá-la a razão. A razão humana despida, a alma lavada, o palavrão traçado em pura arte, a relação entre homens e suas dádivas internas, suas perspectivas de mundo pensado, porém não formalizado.

Dois traços horizontais... Para um artista? Um caminho, um inicio, uma trilha o percurso. Para o resto dos homens? Linhas pobres, o nada. Cabe a cada um de nós entendermos o conteúdo sentimental, racional, e a riqueza psicológica que os movem as fazê-las, únicas e mostráveis à inocência dos olhos humanos.

Talvez a exaltação da arte seja a inconformidade com a realidade, o café frio das manhãs, o pão duro sem sabor.

Talvez a arte seja a locomoção dos deficientes das pupilas, que não enxergam o real sentido dos fatos do mundo. A arte tanto pode será vida, o nascimento dos ideais, a libertação de um ser assim, como pode ser a morte, a queda da loucura X sentidos, que perturbam que traz dor.
Sabemos que sendo amadores, dela ou não, a arte nos costura a ela e nos faz pensar, agir, viver, ser notada internamente para ser exposta. Eo que passou dentro do senso humano desse que acabou de sacrificar, ou ressuscitar esta folha? Uma imoralidade? Um estado de conformismo? Ou estado de graça e bem estar? O importante aqui é entrar em colisão com a nossa psique e pegar uma carona nesse emaranhado de criatividade, formosura e libertação mental.


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