1 INTRODUÇÃO A crítica da religião de Marx é resultado de itinerário crítico que começa com Hegel, tem um posicionamento fundamental...


1 INTRODUÇÃO

A crítica da religião de Marx é resultado de itinerário crítico que começa com Hegel, tem um posicionamento fundamental em Feuerbach e culmina na crítica social de Marx.

O Espírito Absoluto, tão presente na filosofia de Hegel, é abandonado por Feuerbach e Marx. Ambos foram hegelianos por um certo período de suas vidas. Feuerbach cria um movimento de esquerda hegeliana e cai num materialismo, reduzindo a religião à antropologia.

Já Marx, concorda com o materialismo de Feuerbach, mas crítica fortemente o colega por este ter se detido diante do problema sem conseguir resolvê-lo. Se o homem é o agente criador da religião, e o homem é um ser histórico – social, então o grande problema e alvo da crítica deve ser o sistema social que permite que surjam fenômenos religiosos alienantes.

O presente trabalho buscará esclarecer mais a postura e o caminho de Marx desde a antropologia de Feuerbach até a sua conclusão de que a sociedade é o mal a ser combatido. Serão analisados no presente trabalho os sete primeiros parágrafos da introdução da Crítica da filosofia do direito de Hegel. Vale ressaltar que a introdução foi colocada como anexo na obra consultada.

O artigo que segue foi elaborado em 2013 pelo educador social Ricardo Luis Reiter para a equipe do Projeto Ação Rua, da qual ele faz part...

O artigo que segue foi elaborado em 2013 pelo educador social Ricardo Luis Reiter para a equipe do Projeto Ação Rua, da qual ele faz parte. 

[...] é possível através da observação e da reflexão sobre nossas ações, fazermos uma descrição do saber tácito, que está implícito nelas. Nossas descrições serão de diferentes tipos, dependendo de nossos propósitos e das linguagens disponíveis para essas descrições. Podemos fazer referência, por exemplo, às sequências de operações e procedimentos que executamos, aos indícios que observamos e as regras que seguimos; ou aos valores, às estratégias e aos pressupostos que formam nossas ‘teorias da ação’. (SCHÖN, 2000, p. 31*)

Pode-se dizer, a grosso modo, que dois são os grupos de conhecimentos. O primeiro é o conhecimento técnico, adquirido por meio de capacitações, graduações ou pela própria leitura. O segundo grupo engloba um saber prático, adquirido pela experiência, numa lógica de erro e acerto. Nesse tipo de conhecimento, experiências são feitas e aquelas que vão mostrando resultados positivos acabam substituindo ações antigas e ganhando espaço dentro das atividades da equipe. Dessa forma, tanto a abordagem social, quanto as visitas domiciliares, bem como acompanhamentos e as demais atividades próprias do serviço Ação Rua vão se tornando mais ricas e qualitativas com o passar do tempo. Isso porque a equipe descobre, através de experiências que dão certo, novos métodos que vão substituindo os antigos que deixaram a desejar.

Por outro lado, nenhuma atividade é igual à outra, porque a realidade é única. É preciso ler os sinais e a linguagem do momento. Poder sentir a tensão no ar, a ansiedade, a preocupação nas expressões daqueles com quem conversamos, mas também naqueles que estão no mesmo espaço que nós, mas não são estão no foco de nossas ações. Perceber e ler essas realidades qualificam nossas informações, ampliam a visão sobre a realidade à qual a família está inserida e dão à equipe novos elementos para um trabalho mais significativo com a mesma.
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