Um dia, estarei cansado demais para continuar... Um dia, estarei tão exausto que caminhar será impossível... Um dia, não terei forças...


Um dia, estarei cansado demais para continuar...
Um dia, estarei tão exausto que caminhar será impossível...
Um dia, não terei forças para levantar...
Um dia, será penoso dar um passo a mais...
Um dia, meus sonhos serão apenas sonhos...
Um dia, Deus será apenas o último suspiro de uma alma desesperada...
Um dia, o futuro será utopia...
Um dia, o presente será passado...
Um dia, a vida já não terá sentido...
Um dia, o dia será apenas algo insignificante...
Um dia, a música já não tocará meus ouvidos...
Um dia, o sabor já não degustará mais meu paladar...
Um dia, os aromas já não apreciarão meu olfato...
Um dia, as cores já não encontrarão mais meus olhos...

1 INTRODUÇÃO A crítica da religião de Marx é resultado de itinerário crítico que começa com Hegel, tem um posicionamento fundamental...


1 INTRODUÇÃO

A crítica da religião de Marx é resultado de itinerário crítico que começa com Hegel, tem um posicionamento fundamental em Feuerbach e culmina na crítica social de Marx.

O Espírito Absoluto, tão presente na filosofia de Hegel, é abandonado por Feuerbach e Marx. Ambos foram hegelianos por um certo período de suas vidas. Feuerbach cria um movimento de esquerda hegeliana e cai num materialismo, reduzindo a religião à antropologia.

Já Marx, concorda com o materialismo de Feuerbach, mas crítica fortemente o colega por este ter se detido diante do problema sem conseguir resolvê-lo. Se o homem é o agente criador da religião, e o homem é um ser histórico – social, então o grande problema e alvo da crítica deve ser o sistema social que permite que surjam fenômenos religiosos alienantes.

O presente trabalho buscará esclarecer mais a postura e o caminho de Marx desde a antropologia de Feuerbach até a sua conclusão de que a sociedade é o mal a ser combatido. Serão analisados no presente trabalho os sete primeiros parágrafos da introdução da Crítica da filosofia do direito de Hegel. Vale ressaltar que a introdução foi colocada como anexo na obra consultada.

O artigo que segue foi elaborado em 2013 pelo educador social Ricardo Luis Reiter para a equipe do Projeto Ação Rua, da qual ele faz part...

O artigo que segue foi elaborado em 2013 pelo educador social Ricardo Luis Reiter para a equipe do Projeto Ação Rua, da qual ele faz parte. 

[...] é possível através da observação e da reflexão sobre nossas ações, fazermos uma descrição do saber tácito, que está implícito nelas. Nossas descrições serão de diferentes tipos, dependendo de nossos propósitos e das linguagens disponíveis para essas descrições. Podemos fazer referência, por exemplo, às sequências de operações e procedimentos que executamos, aos indícios que observamos e as regras que seguimos; ou aos valores, às estratégias e aos pressupostos que formam nossas ‘teorias da ação’. (SCHÖN, 2000, p. 31*)

Pode-se dizer, a grosso modo, que dois são os grupos de conhecimentos. O primeiro é o conhecimento técnico, adquirido por meio de capacitações, graduações ou pela própria leitura. O segundo grupo engloba um saber prático, adquirido pela experiência, numa lógica de erro e acerto. Nesse tipo de conhecimento, experiências são feitas e aquelas que vão mostrando resultados positivos acabam substituindo ações antigas e ganhando espaço dentro das atividades da equipe. Dessa forma, tanto a abordagem social, quanto as visitas domiciliares, bem como acompanhamentos e as demais atividades próprias do serviço Ação Rua vão se tornando mais ricas e qualitativas com o passar do tempo. Isso porque a equipe descobre, através de experiências que dão certo, novos métodos que vão substituindo os antigos que deixaram a desejar.

Por outro lado, nenhuma atividade é igual à outra, porque a realidade é única. É preciso ler os sinais e a linguagem do momento. Poder sentir a tensão no ar, a ansiedade, a preocupação nas expressões daqueles com quem conversamos, mas também naqueles que estão no mesmo espaço que nós, mas não são estão no foco de nossas ações. Perceber e ler essas realidades qualificam nossas informações, ampliam a visão sobre a realidade à qual a família está inserida e dão à equipe novos elementos para um trabalho mais significativo com a mesma.

É verdade que Karl Marx, autor do livro O Capital, não publicou nenhum livro sobre estética. Também é verdade, porém, que Marx deixa tran...

É verdade que Karl Marx, autor do livro O Capital, não publicou nenhum livro sobre estética. Também é verdade, porém, que Marx deixa transparecer em seus escritos princípios estéticos, ou até colunas para uma teoria estética, que nunca foi publicada. E tais apontamentos são mais comuns em sua juventude, nos escritos do "jovem Marx", e conforme ele amadurece vão se tornando mais escassos, mas sem deixar de estar nas entrelinhas de obras do "velho" Marx, como o já citado O Capital. 

Felicidade!: http://youtu.be/LwyIiEOc3j8

Felicidade!: http://youtu.be/LwyIiEOc3j8

O que te alegra? Com o que você se contenta? O que você busca? Quais são os princípios que fundamentam sua vida? Quem são seus exemplos? Vai...

O que te alegra? Com o que você se contenta? O que você busca? Quais são os princípios que fundamentam sua vida? Quem são seus exemplos? Vai dizer que você nunca se perguntou sobre isso... Essas são questões fundamentais para a formação do caráter humano.

Vejo pessoas buscando a perfeição de seu corpo, como se elas pudessem materializar a perfeição ontológica da estética. Uma vã busca creio eu. A vida precisa ter mais sentido que isso. Aliás, qual o sentido em esculpir um corpo que será reduzido a pó, cedo ou tarde?

Também vejo pessoas investindo todas as suas economias para parecerem com alguém famoso. Quanta ignorância há nesse gesto. Quão grande não deve ser a frustração ao se darem conta de que suas vidas foram desperdiçada por não terem sido vividas no que de mais precioso elas possuem: sua originalidade.

Ouço boatos de homens que trocaram suas vidas por carreiras promissoras. E me pergunto: pra quê? Quem irá usufruir de tão grande e grave sacrifício? Terá valido a pena tão vil existência, quando, em seu velório, os filhos não derramarem lágrimas pelo pai mas sim pela parte da herança que lhes coube?

Vejo homens e mulheres acordando na sarjeta, ou em camas desconhecidas, porque não possuem o discernimento necessário para reconhecer seus limites em uma noitada. Tais homens e mulheres vangloriam-se de suas condições. Para mim não passam de pessoas solitárias, cuja vida já não tem mais sentido...

Outros homens e mulheres viajam o mundo, sem criar raízes. Dizem que o mundo lhes pertence. Mas são estrangeiros até em sua própria terra natal. Não vejo sentido em uma vida construída sem raízes.

Ouço pessoas que fazem de sua vida um combate. Sim, um combate. Proferem discursos de ódio contra seus irmãos que pensam e vivem de forma diferente. Odeiam negros, índios, homossexuais, gordos, qualquer um que não se encaixe em seu perfil. Desses eu busco manter distância.

Vejo tantas pessoas, trilhando tantos caminhos, sem perceber o quão sem sentido sua vida está se tornando. Não que eu saiba o sentido da minha. Apenas tenho algumas indicações que aprendi...

Aprendi que quanto menos exigirmos da vida e quanto menos peso carregarmos, mais leve ela se torna. Percebi que existe uma alegria única em colocar minha vida a serviço da própria Vida e das pessoas que dela necessitam. Vi que uma vida com honra traz respeito. E respeito resgata o reconhecimento do Ser Humano. Ninguém quer ser desrespeitado.

Não sei por onde se deve ir para se ter uma vida plena. Mas acredito que o caminho contemple as pequenas nuances que a vida apresenta. Um raio de sol entre os galhos de uma árvore, o calor do pão, o cheiro do jantar, o roçar de pele num abraço... Eu consigo ver algo especial aqui. Algo que rompe o sistema. A felicidade não é um pote de ouro no final do arco-íris. É antes de tudo, o caminho que se faz para alcançar o pote de ouro.

É triste você buscar tentar criar um diálogo com alguém, ainda mais um filósofo, e este argumentar dizendo que dívida histórica não exist...

É triste você buscar tentar criar um diálogo com alguém, ainda mais um filósofo, e este argumentar dizendo que dívida histórica não existe. E ir além, usar uma série de pensamentos e falas preconceituosas para defender seu ponto de vista...

É entristecedor você ler algo de tão baixo teor mental e tão preconceituoso. Se bem que sempre desconfiei que o preconceito nasce a partir de atitudes e pensamentos de pessoas com total ausência de espírito filosófico e sem nenhuma atividade racional. E o racismo (palavra em si já preconceituosa) e os demais preconceitos são diretamente proporcionais com a estupidez de quem os profere. Sendo assim, desconfio que o autor dessa definição tenha menos atividade intelectual de caráter filosófico que uma couve-flor. 
Busco, no meu cotidiano, seguir o conselho de Le Blanc e fazer da filosofia um moderador das diferentes formas de pensamento e não conceituar a mesma como a polícia do pensar. Mas, diante de tais absurdos, é impossível não se apresentar. Porque dessas definições baratas surgem discursos de ódio que acabam se concretizando em chacinas. O preconceito é fruto de uma mente alienada, fechada em seus próprios conceitos e, na melhor das hipóteses, preocupada apenas consigo mesmo.

Existe um abismo que difere discurso de ódio de liberdade de expressão. Agora, ter a clareza suficiente de conseguir visualizá-lo nem sempre está presente nos interlocutores. E convenhamos que o anonimato da internet em nada ajuda a coibir falas e pensamentos que incitam o ódio social. Entretanto, espera-se que pessoas com formação acadêmica, ainda mais em filosofia, tenham a fineza de perceber tal abismo e consigam medir suas palavras. Não se trata aqui de manter discursos politicamente corretos ou que não tragam nenhuma crítica. Porque o discurso precisa dizer algo, precisa transmitir o pensamento e o sentimento do seu autor. Mas não deve de forma alguma incitar o ódio. É preciso aqui aprender com Epicuro, ter uma razão vigilante que nos aponte e esclareça sempre a diferença.
De minha parte é isso, espero que entendam que nem tudo é filosofia. Não é um diploma que dá legitimidade à tudo que decido falar. E tem coisas que é melhor eu nem conceber; e se por acaso as concebo, então devo calar-me para não passar vergonha...

PS. História ficcional com personagens ficcionais Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência."

É impressionante a hipocrisia daqueles que se intitulam representantes da "família tradicional brasileira". Defendendo valores ...

É impressionante a hipocrisia daqueles que se intitulam representantes da "família tradicional brasileira". Defendendo valores que apenas interessam ao seu ego, criticando programas sociais e defendendo a volta do regime militar, eles contaminam e, semelhante a um câncer, corrompem a saúde do Estado. E se alguém fosse realizar um pequeno esboço de tal "elite social", deveria desenhá-los semelhante a uma tábua rasa, ou como uma folha em branca (com marca de água da mídia). Uma pseudo-elite, beneficiada pelos abusos cometidos na ditadura militar, ignorante por acreditar que as notícias dos grandes meios de comunicação são a mais pura e verdadeira verdade, acaba ignorando a realidade em prol de seu benefício próprio. Essa seria uma imagem poética do mal que corrompe nosso país.

Na postagem anterior ( Narcisismo #1 ), foi apresentado o estado atual em que se encontra a sociedade, num âmbito mundial. Agora, porém, ...

Na postagem anterior (Narcisismo #1), foi apresentado o estado atual em que se encontra a sociedade, num âmbito mundial. Agora, porém, será apresentada uma leitura da mesma tese, a nível nacional. Em outras palavras, procurar-se-a responder a questão: é o brasileiro um narcisista?

A mitologia grega apresenta Narciso como sendo um homem de grande beleza e que despreza o amor da ninfa Eco, pois a considera indigna de ...

A mitologia grega apresenta Narciso como sendo um homem de grande beleza e que despreza o amor da ninfa Eco, pois a considera indigna de seu amor. As outras ninfas rogam aos deuses para que Narciso seja punido e eis que Afrodite o amaldiçoa a apaixonar-se pela sua própria imagem. Narciso acaba vendo refletida sua imagem na lagoa de Eco e se apaixona instantaneamente. Diante de tamanha beleza, Narciso nega-se abandonar o local, com medo de nunca mais rever seu grande amor. E assim acaba definhando e morrendo, contemplando a si mesmo. 

O mito de Narciso transcreve claramente o estado em que encontra a humanidade hoje, seja no Brasil, seja no exterior. O homem apaixonou-se por sua imagem e esta fadado a morrer contemplando-se...

"A filosofia deve fazer o papel de moderador das diferentes formas de pensamento; jamais deve agir como polícia do modo de pensar"...

"A filosofia deve fazer o papel de moderador das diferentes formas de pensamento; jamais deve agir como polícia do modo de pensar". Indiretamente, cito aqui Guillaume Le Blanc e sua palestra A vida pode ser fora das normas? (vídeo da palestra completa). E essa postagem fará uso de algumas ideias levantadas pelo filósofo em sua palestra, juntamente com colaborações minhas.

Peguei-me a observar a chuva. Sim, a chuva. Observei-a cair do céu, alagar casas, derrubar pontes, afogar pessoas... Vi quando ela desceu...

Peguei-me a observar a chuva. Sim, a chuva. Observei-a cair do céu, alagar casas, derrubar pontes, afogar pessoas... Vi quando ela desceu tal qual cachoeira, arrastando os casebres dos marginalizados, que se escondem nas encostas dos barrancos. Vi ela arrastar e destruir os barcos das populações ribeirinhas. Vi quando ela causou desmoronamentos. E pensei: a chuva é má...


Peguei-me observando o fogo. Vi ele sendo usado para disparar balas. Vi rios de sangue escorrendo em meio a vilas que queimavam tal qual deve queimar o inferno. Vi incêndios devastando favelas, matas, mansões. Vi o fogo devorar tudo o que encontra pela frente. E pensei: o fogo é mau...

A redução da maioridade penal é, no atual momento, o maior crime que este país pode cometer contra seus adolescentes. Estou escrevendo uma ...

A redução da maioridade penal é, no atual momento, o maior crime que este país pode cometer contra seus adolescentes. Estou escrevendo uma série de postagens sobre o tema, justamente por causa da relevância e implicações da mesma na vida de nossos adolescentes infratores.
Nessa postagem vamos rebater o seguinte argumento utilizado por quem é a favor da redução:
"Os adolescentes devem ser punidos como adultos porque "já sabem o que fazem", tendo perfeita capacidade de discernir entre 'o certo e o errado', podendo inclusive votar e dirigir".
Vamos analisar tal argumento por partes.

Segue terceiro bloco do debate!

Segue terceiro bloco do debate!

Segue bloco 2 do Debate sobre a Redução da Maioridade Penal, no Canal Livre

Segue bloco 2 do Debate sobre a Redução da Maioridade Penal, no Canal Livre

Para quem perdeu, segue vídeo do primeiro bloco!

Para quem perdeu, segue vídeo do primeiro bloco!


Então, venho postergando as postagens sobre a redução da maioridade penal a muito tempo. Entretanto é preciso falar e escrever a respeito....

Então, venho postergando as postagens sobre a redução da maioridade penal a muito tempo. Entretanto é preciso falar e escrever a respeito. E não será em uma postagem que farei isso. Essa postagem será a primeira de uma série na qual pretendo analisar as premissas que estão sendo levantadas e defendidas, dos dois lados e refutá-las, conforme a minha posição (sempre mantendo o devido respeito, sempre pressuposto em um debate filosófico).

Hoje minha postagem abordará um tema que, volta e meia, faz-se presente nas rodas de discussões, formais e informais. Vamos apresentar alg...

Hoje minha postagem abordará um tema que, volta e meia, faz-se presente nas rodas de discussões, formais e informais. Vamos apresentar alguns aspectos que podem ajudar a responder a questão: "por que o Brasil não acaba com as periferias?".

Hoje vamos abordar um assunto um tanto quanto controverso aqui: a questão dos impostos pagos no Brasil. fato é que ninguém gosta de pagar im...

Hoje vamos abordar um assunto um tanto quanto controverso aqui: a questão dos impostos pagos no Brasil. fato é que ninguém gosta de pagar imposto no Brasil, e acredito que em quase todo o mundo. Mas então, por que pagar impostos?

O título da postagem remete para uma canção da banda Legião Urbana que retrata a insatisfação humana, insatisfação essa que leva o homem a ...

O título da postagem remete para uma canção da banda Legião Urbana que retrata a insatisfação humana, insatisfação essa que leva o homem a estar sempre e eternamente insatisfeito. Trata ainda da alienação humana, na qual o homem vende-se ao sistema, e a "cada hora que passa" envelhece "dez semanas" justamente por não conseguir satisfazer-se. Entretanto, a canção aponta a direção de um resgate e de uma valorização do resquício de humanidade que ainda permanece contido no ser. Diante desse quadro horrendo é preciso encontrar forças para sair e se divertir, permitir que o ser humano se manifeste em contraste ao ser objeto  exigido pelo sistema.

Bem vindo ao seu novo espaço de análise crítica e imparcial dos assuntos que são pautas em nossa sociedade! Bem vindo ao meu espaço!

Bem vindo ao seu novo espaço de análise crítica e imparcial dos assuntos que são pautas em nossa sociedade! Bem vindo ao meu espaço!
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