por Myra Soarys “Existia um tempo em que o ser humano convivia, olhava nos olhos um do outro e se conectava fisicamente. Existia um ...

Retrocesso Humano

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por Myra Soarys

“Existia um tempo em que o ser humano convivia, olhava nos olhos um do outro e se conectava fisicamente. Existia um tempo em que o ser humano convivia com pessoas de carne e não aparelhos de metal, alumínio, etc. Existia um tempo em que o único sinal existente entre humanos eram os sinais de afeto, amor, ódio, rancor, alegria, dentre outras conexões. Hoje um dos sinais de contato existente dentro dos lares é o sinal do wi-fi.

Pode acabar o amor, pode acabar o feijão, a água quente do chuveiro, porém ficar sem aparelhos tecnológicos, não, isso jamais. Isso nos tempos de hoje é considerado um pecado na vida de um nomofóbico, isso ai turma! A tal coisa virou fobia. Enquanto uns se viciam em álcool, cocaína…
           
            A tecnologia tornou-se o novo tabaco tragável a qualquer idade. Desde cedo nossas crianças trocam bonecas de panos, carrinhos de plástico por Tablets e aparelhos de ultima geração. 

É normal sim você ser conectado e ter uma vida social, o que não é normal é o exagero de ficar nas redes enquanto as coisas acontecem ao seu redor, parece brincadeira, mas ao ponto que você dispensa olhar o mundo a sua volta e se conectar as pessoas ao vivo se fechar a um aparelhinho seja ele um celular, computador, ou qualquer aparelho eletrônico de comunicação, em exagero acaba tornando-se uma doença.

O ser humano entrou em uma relação muito seria com esses amiguinhos, talvez um casamento sem divórcio, quem sabe nem desejem separação. Para esses famintos, quanto mais comida neste prato melhor, não é algo que dará indigestão para eles, se alimentam com excesso e inquietude sem preocupação com a balança de convívio futuro.

São famílias completas que trocam contatos por milhões de tecladas no seu aparelhinho digital. O ser humano deseja que procriem Tablets, celulares infinitos, dos seus bolsos. Mas não plantam convívio em seus lares.

Ao ponto que antes se tinha liberdade pessoal, hoje muitos se mantêm preso a essa falsa liberdade. É uma droga que é injetada na veia humana por vontades próprias. E que faz de muitos cegos do convívio físico para somente ter olhos para o mundo que se encontra na palma da sua mão, o mundo touch screen.

Ou aprendemos a nos desligar do mundo andróide e restabelecer a um convívio sadio ou seremos somente um pedaço dessas maquinas tecnológica.”

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