Yuri Lawrence de Oliveira Carvalho Maggie se encontra assistindo uma palestra opaca, não sabe exatamente sobre o que se trata, porém es...

Dois Mundos

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Yuri Lawrence de Oliveira Carvalho

Maggie se encontra assistindo uma palestra opaca, não sabe exatamente sobre o que se trata, porém está ali pelo menos em espírito. Não se sabe exatamente quanto tempo do início da palestra até o presente momento. Momento em que foi convidada a subir ao palco junto ao palestrante, repentinamente ela toma consciência sobre o tema da palestra. Essa palestra informara que todos nós possuímos um cão negro de estimação dentro de nós, esse tal cão ao latir expressa o nosso anseio para as ocasiões onde estamos presente com certo desconforto ideológico, ou então naqueles momentos que ações falam mais palavras.


O palestrante estava chamando Maggie, pois ela seria um exemplo raro de pessoa. O cão negro dela ao latir não conseguia emitir som, isso resultara na tremenda dificuldade que Maggie via consigo em situações que se sentia constrangida por não saber se como melhor se manifestar, expressar. 

Maggie sobe as escadas com certa esperança de cura para seu suposto cão negro, quando finalmente está ali diante do palestrador. Tudo se apaga e entra em uma tremenda escuridão. Maggie acorda.

Ela então repensa sobre o ocorrido, aos poucos seu sonho vai se esfumaçando da mente. Maggie se levanta, toma café, arruma a roupa para trabalhar, toma banho, procura suas chaves, tranca a casa e por fim entra em seu carro e parte para mais um dia rotineiro de trabalho.

É sempre importante salientar a importância dos sonhos. Eles são manifestações de nosso inconsciente, das coisas que recebemos diariamente de modo subliminar. Esse mundo de Morfeu, contem informações importantíssimas para o pleno desenvolver do homem, tal mundo onde às vezes se assemelha com a realidade, noutras nem tanto. O Tempo lá é diferente do tempo daqui.  Podemos imaginar que no sonho, a alma larga de seu corpo temporariamente, para poder ter momentos de liberdade. Enquanto morte finalmente a alma está livre, deste receptáculo que lhe aprisiona.

Há quem diga que o sonho e morte são irmãos, são filhos da mesma terra, ou seja, inseparáveis.




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